sábado, 27 de agosto de 2011

Guns N Roses


BIOGRAFIA.
Guns N’ Roses é uma banda de hard rock norte-americana formada em Los Angeles, Califórnia em 1985. A banda, liderada pelo vocalista e co-fundador Axl Rose, passou por várias mudanças de formação e controvérsias desde a sua criação. O Guns N’ Roses lançou seis álbuns de estúdio, três EP, um álbum ao vivo e três DVDs musicais ao longo da sua carreira. O álbum mais recente da banda é Chinese Democracy, lançado em 2008 e o primeiro trabalho com novas faixas desde 1993.
Suas canções de maior sucesso são “Welcome to the Jungle”, “Paradise City”, “Don’t Cry”, “Sweet Child O’ Mine”, “Patience”, e “November Rain”, que alcançaram o top 10 da Billboard. Na sua fase nova destacam-se as canções “Chinese Democracy” e “Better”, singles do álbum Chinese Democracy, e “Shackler’s Revenge”, que saiu no jogo Rock Band 2.
A banda já vendeu mais de 100 milhões de cópias em todo o mundo, sendo cerca de 70 milhões somente nos Estados Unidos. O seu álbum de estréia em 1987, Appetite for Destruction vendeu cerca de 40 milhões de cópias no mundo todo, 23 milhões apenas nos Estados Unidos, sendo certificado 23 vezes platina pela RIAA (Associação da Indústria de Gravação da América).
O estilo musical, a presença em palco e a imagem de bad boy da banda contribuíram para o sucesso do grupo durante uma nova era de dominação do hard rock no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Enquanto o glam metal liderava nas vendas de discos, tabelas de vídeos e rádio, os Guns N’ Roses ofereciam um som mais tradicional do rock, e conquistaram muitos fãs, impressionados pela autenticidade entusiasmante.
A banda teve grande sucesso mundial entre 1988 e 1993, mas devido a conflitos de personalidade entre os membros do grupo levou ao fim do alinhamento original. Atualmente, Axl Rose e Dizzy Reed são os únicos membros originais no alinhamento do Guns N’ Roses, sendo o vocalista desde 1985 e tecladista desde 1990, respectivamente.
Seu novo trabalho, Chinese Democracy foi lançado no dia 23 Novembro (EUA) e 25 de novembro 2008 no Brasil e já vendeu (4 de Fevereiro de 2010) cerca de 5 milhões de cópias em todo o mundo, atingindo a certificado de platina nos EUA por chegar a marca de 1 milhão de cópias.
História.
O começo.
A história do Guns N’ Roses começa nos meados de 1985 quando o vocalista W. Axl Rose funde as bandas de qual participava para montar uma nova banda com seu amigo de infância Izzy Stradlin. A banda antes formada pela dupla se chamava Rose, que logo é renomeada para Hollywood Rose. Contava com W. Axl Rose (vocais), Izzy Stradlin (guitarra), Markws Gosbon (guitarra), Rick Holland (baixo) e Johnny Kreiss (bateria). A nova banda consegue algum destaque nos subúrbios de Los Angeles, com muitas composições próprias (que futuramente seriam tocadas pelo Guns N’ Roses) como “My Way, Your Way” (Anything Goes), “Wreckless” (Reckless Life) e “Shadow Of Your Love”. O último show do Hollywood Rose aconteceu na virada do ano de 1984/1985. Após isso a banda se dissolveu.
Assim, ao início de 1985, os ex-membros do Hollywood Rose, Axl Rose e Izzy Stradlin (Guitarra Base), se juntam a três ex-membros de outra banda recém dissolvida: Tracii Guns (Guitarra Solo), Ole Beich (Baixo) e Robbie Gardner (Bateria) da banda L.A. Guns. Com a junção dos membros e dos nomes das duas bandas, surge o Guns n’ Roses. Essa formação porém se apresentou apenas uma única vez, em março de 1985. Após esse show, Ole Beich foi substituído por Duff McKagan.
Com essa formação (Axl, Tracii, Izzy Stradlin, Duff e Robbie), a banda fez mais alguns shows até a metade de 1985, quando a banda sofreu novas alterações: Tracii Guns e Robbie Gardner saíram da banda. Duff McKagan convidou seus antigos parceiros de Road Crew, o guitarrista Slash e o baterista Steven Adler para seus lugares. Nascia assim a formação mais conhecida da banda Guns N’ Roses.
A estréia nos palcos da nova formação aconteceu em 6 de Junho de 1985, no conhecido Troubador em Hollywood, para cerca de 150 pessoas . Após isso, a banda seguiu para Seattle onde teve a sua turnê de estréia, conhecida por Hell Tour. Sobre esta turnê do Guns, pode-se afirmar que foi um fracasso, pois no caminho entre Los Angeles e Seatle, a Van onde os gunners viajavam quebrou, não restando alternativa a não ser abandonar o veículo e pedir carona. E esta carona, demora mais de dois dias para chegar, atrasando seu primeiro compromisso em Seattle, causando, como consequência, o cancelamento da tour inicial do Guns N’ Roses pelos EUA, fazendo com que Axl e cia vendessem parte do equipamento para voltar para casa.
A Escalada para a Fama.
Em 1986, lançaram um EP independente, Live ?!*@ Like a Suicide. Uma das poucas cópias desse EP acabou na gravadora Geffen Records, que decidiu assinar um contrato com a banda.
Em 1987, com a Geffen na retaguarda da banda, o Guns começa a editar seu primeiro álbum. Nos primeiros meses de 1987, a banda passava por aquela árdua rotina (sexo, drogas, e muito hard rock em suas veias). Axl inclusive gravou sons pornográficos para colocar na música “Rocket Queen”. Hoje conhece-se que os gemidos nessa música provém do ápice de uma gravação real de uma tarde se sexo entre Axl Rose e a namorada na época de Steven Adler. No dia 16 de Julho de 1987, Appetite for Destruction foi lançado. Foi aclamado pela crítica, mas o álbum e seu primeiro single, “Welcome to the Jungle”, ficaram um bom tempo sem muita exposição, quase um ano, – até que David Geffen pediu a MTV para transmitir o videoclipe da música. Apesar de inicialmente passar apenas de madrugada, logo o vídeo se tornou um dos mais requisitados da emissora. O segundo single, “Sweet Child O’ Mine”, foi ainda mais bem-sucedido, e quando o terceiro, “Paradise City”, foi lançado, o álbum já tinha alcançado o topo das paradas.
O Guns começou então a abrir shows para grandes bandas como o Iron Maiden, Rolling Stones e Aerosmith, mas à medida em que as vendas de Appetite cresciam, partiram para uma turnê mundial sendo eles os cabeças-de-cartaz de muitos concertos. Na turnê o comportamento dos membros atraía a mídia: Duff, Slash e Steven entravam no palco freqüentemente sob efeito de drogas ou álcool, e o guitarrista muitas vezes entrava no palco amparado e desmaiava ao final dos shows. Um show em Donnington, Inglaterra, no festival Monsters of Rock, teve um acontecimento trágico, quando dois fãs morreram acidentalmente pisoteados. Todos os acontecimentos nos seus concertos deram ao grupo o apelido de “A banda mais perigosa do planeta”.
G N’ R Lies.
O lançamento seguinte foi G N’ R Lies, em 1988, que incluía as quatro músicas de Live ?!*@ Like a Suicide e mais 4 canções acústicas. O álbum fez sucesso, chegando ao #2 da Billboard, vendendo até hôje 7 milhões de cópias nos EUA e outras 16 milhões mundialmente, e teve dois hits: “Patience” e “Used to Love Her”. Porém uma das músicas, “One in a Million”, que mencionava “niggers” (negros) e “faggots” (bichas), causou polêmica, e Axl Rose foi acusado de racismo e homofobia. Rose negou, dizendo que era fã de homossexuais como Freddie Mercury (Queen) e Elton John e, além disso, Slash era filho de uma negra. Há um pedido de desculpa pelos mal-entendidos que essa música pudesse causar no encarte do álbum.
O mau comportamento de alguns membros levou a gravadora a pedir imediatamente mudanças de comportamento. Os membros começaram a tratar-se dos seus vícios após Axl Rose ameaçar sair da banda ou demitir membros se estes continuassem à abusar do alcool e das drogas.
Use Your Illusion.
Em 1990, a banda começou a gravação de seu próximo álbum. Durante a gravação de “Civil War”, Steven Adler não conseguia tocar bateria de tão viciado que se encontrava com cocaína e heroína, com mais de 30 takes sendo necessários. Em julho daquele ano, Adler foi demitido e substituído por Matt Sorum dos ingleses The Cult. O tecladista Dizzy Reed (que passava por dificuldades financeiras na época e foi colocado na banda por indicação de Axl Rose) também se uniu à banda e o empresário foi trocado.
Em janeiro de 1991, a banda tocou para o público que até então conseguiu reunir: 140 mil pessoas no dia 20 de janeiro e 120 mil no dia 23, no festival Rock in Rio 2 realizado no estádio Maracanã, Rio de Janeiro. Foram os concertos que marcaram as estréias de Matt Sorum e Dizzy Reed na banda, o Guns N’ Roses já encabeçava uns dos maiores shows e festivais da epóca. Em maio do mesmo ano, teve início a turnê mundial dos álbuns Use Your Illusion (que seriam lançados meses depois), começando pela cidade americana de East Troy, Wisconsin, com a turnê durando 26 meses, com 192 shows em 32 países. A banda Skid Row abriu os shows.
Em 1991, depois de um grande período de gravação, finalmente em setembro, foram lançados os álbuns duplos Use Your Illusion I e Use Your Illusion II. As vendas no dia 17 de setembro foram de quase 1 milhão de cópias, e os dois álbums conseguiram a primeira e segunda posição na parada da Billboard. Acompanhados de muitos singles, alguns com videoclipes superproduzidos como “Don’t Cry”, “Estranged” e “November Rain”. Estes três clipes formam uma trilogia, baseada no conto “Without You” de Del James, jornalista e amigo de Axl Rose.
Tudo deu certo para Slash, que passou um ano fora tocando com grandes nomes como Bob Dylan, Michael Jackson, Iggy Pop e Lenny Kravitz. Mas longe de se tornar uma estrela menor do cenário, ele preferiu a química do Guns. “Se não fosse Axl, eu poderia estar ainda procurando um cantor”, ressaltou. “Sair do nada e chegar a tal ponto foi uma grande virada na minha cabeça. Agora que aconteceu, e nós conseguimos nos manter juntos, eu não acredito que teremos esse tipo de problema de novo”.
Em 7 de novembro de 1991, Izzy Stradlin saiu da banda, alegando que não queria mais assistir aos seus amigos se auto-destruindo nas drogas. Axl e Slash elegeram o guitarrista Gilby Clarke (ex-Kill For Thrills) como seu substituto (no entanto Izzy Stradlin’ acabaria por voltar em alguns espetáculos após Clarke sofrer um acidente de moto e quebrar o pulso).
A banda continuou causando tumultos, como num show em St. Louis, Minnesota, em que Axl abandonou o palco após brigar com um espectador com uma câmera, que tirava fotos ajustando o flash diretamente para seus olhos. Acabou por gerar centenas de feridos e um processo de milhões de dólares e alguns dias de cadeia para Axl Rose. Outro acontecimento em Montreal, em que a banda abandonou o palco após apenas 9 músicas por problemas de áudio, a atitude gerou revolta – carros quebrados e incêndios. Axl também arrumou atritos generalizados com a imprensa musical dos EUA e Inglaterra, chegando a citar na música “Get in the Ring” os nomes de vários jornalistas (e as revistas em que eles trabalhavam) com quem ele gostaria de acertar as contas.
A turnê Use Your Illusion World Tour passou no Brasil em Dezembro de 1992 com 2 shows em São Paulo e um no Rio de Janeiro, e terminou em Julho de 1993 em Buenos Aires, Argentina. Foi o último show da banda com Slash, Duff, Sorum, Dizzy e Clarke.
The Spaghetti Incident?
Em 1993, a banda lançou The Spaghetti Incident?, um álbum de covers (principalmente de punk rock), com recepção “boa” do público e ruim da crítica para época. Uma canção escondida de autoria do conhecido serial killer Charles Manson, “Look at Your Game Girl” fora incluída a pedido de Axl, causando polêmica tanto pública quanto interna. The Spaghetti Incident? e o single “Since I Don’t Have You” (cover da banda The Skyliners) foi sucesso em todo o mundo.
The Spaghetti Incident vendeu até hoje cerca de 1,4 milhões nos EUA, sendo considerado um desempenho fraco.
O hiato.
Em 1994, Axl é processado por agressão pela sua ex-esposa e pela sua ex-namorada Stephanie Seymour. Também em 1994, Axl Rose demite Gilby Clarke sem informar a Slash, quem o havia contratado. Paul Tobias entrou para o seu lugar, ficando claro o descontentamento de Slash sobre o novo guitarrista. A última música com o guitarrista foi um cover de “Sympathy For The Devil”, dos Rolling Stones, para o filme Entrevista com o Vampiro. Em 1996,Nessa música Axl Rose não gostou do solo executado por Slash e pediu para que um amigo seu gravasse o solo da musica encima do solo de Slash,Slash percebeu e por esse e mais motivos se demitiu e começou um projeto chamado Slash’s Snakepit, com as músicas rejeitadas por Axl para o álbum que sucederia The Spaghetti Incident?.
Em 1996, Matt Sorum saiu e no ano seguinte, Duff McKagan saiu da banda, tornando Axl o único integrante original.
Tentativas de Retorno.
Slash foi substituído pelo guitarrista de turnê do Nine Inch Nails Robin Finck, o ex-baixista do The Replacements, Tommy Stinson entrou no lugar de McKagan, e Josh Freese se tornou baterista. O multi-instrumentista Chris Pitman também se juntou, primariamente para tocar teclados. Essa formação começou a gravar um novo álbum de estúdio em 1998.
Em 1999, o Guns N’ Roses lançou sua primeira música desde 94, “Oh My God” (que também teve a participação dos guitarristas Dave Navarro, ex-Red Hot Chilli Peppers e Jane’s Addiction, e Gary Sunshine) especialmente para a trilha sonora do filme Fim dos Dias. A Geffen também lançou um álbum ao vivo, Live Era: ’87-’93, e uma compilação de videoclipes, Welcome to the Videos, vendendo até hoje cerca de 2.3 milhões de cópias.
Em 2000, Robin Finck voltou ao Nine Inch Nails, sendo substituído pelo guitarrista avant-garde Buckethead, e o baterista da banda Primus Bryan “Brain” Mantia entrou no lugar de Josh Freese.
Em 2001, voltaram a fazer shows, três em Las Vegas, e enfim se apresentando no Rock in Rio 3, marcado como o de maior público na história da banda, com cerca de 250 mil pessoas, misturando sucessos com músicas novas. A promessa do novo álbum se dissolveu juntamente com a World Tour 2002, com a turnê cancelada e o álbum adiado.
Em 2002, Paul Tobias abandonou a banda. Foi substituído por Richard Fortus, ex-Love Spit Love. O grupo seguiu com shows em Agosto na Europa e Ásia, seguidos por uma aparição surpresa no MTV Video Music Awards. Em Novembro, começaram nova turnê americana, mas o primeiro show, em Vancouver, foi cancelado pelo fato de Axl não conseguir ir para o Canadá (o descontentamento do público foi grande). Dezesseis shows se seguiram, esgotando-se em mercados como Nova York e não vendendo bem em mercados menores. Então, um show em Filadélfia fora cancelado porque Axl supostamente tivera problemas repentinos de saúde. Os 15 mil fãs presentes se revoltaram e destruíram o local, e o resto da turnê foi cancelada.
Buckethead saiu em Março de 2004, forçando o cancelamento do show no Rock in Rio Lisboa. Nenhum guitarrista substituto fora anunciado. No mesmo mês, a Geffen lançou a coletânea Greatest Hits, já que o novo álbum de estúdio Chinese Democracy não saía há 11 anos. Rose demonstrou seu desprazer com o álbum, já que a lista de faixas fora feita sem seu consentimento, e tentou impedir seu lançamento. Falhou, e o álbum foi sucesso de vendas. Em 2006, o guitarrista Ron “Bumblefoot” Thal foi contratado, e a banda fez uma turnê com shows em Europa (inclusive no Rock in Rio Lisboa) e América do Norte, estendida para México, Ásia e Oceania em 2007. Foram convidados a tocar no Live Earth – mas no Brasil, sendo que a banda estava em turnê na Ásia, levando-os a recusar.[9] Dois shows em um festival na África do Sul foram cancelados após o baixista Tommy Stinson machucar o pulso.
Chinese Democracy.
No dia 23 de novembro de 2008, depois de 13 anos de espera, o Chinese Democracy é lançado em todo o planeta. O disco já conseguiu a marca de 5,1 milhões de cópias no mundo e adquiriu um disco de platina nos Estados Unidos. Mesmo com o lançamento, os fãs tem mais um desgosto com Axl Rose já que a banda simplesmente não fez nada para promover o disco: nada de clipes, entrevistas e muito menos shows. A única coisa significativa foi o lançamento do disco no Rock Band. A banda anunciou em Janeiro de 2009 o guitarrista DJ Ashba para substituir o guitarrista e compositor Robin Finck, que deixou o grupo para entrar em turnê com sua ex-banda, o Nine Inch Nails. Até agora não se sabe ao certo o motivo de sua saída.
Chinese Democracy World Tour 2009/2010.
No dia 11 de dezembro de 2009 foi dado o início à Chinese Democracy World Tour (oficial, já que a “Chinese Democracy World Tour” começou em 2001, mas o album a ser promovido não havia sido lançado ainda), que promete ser a maior turnê da banda, pois de seus quatro primeiros shows, em Taipei, Seul, e Japão, o ultimo teve mais de três horas de duração. Para a surpresa de muitos fãs, o Guns N’ Roses voltou a tocar covers que não entravam mais no repertório, como “Whole Lotta Rosie” do AC/DC e “Nice Boys” do Rose Tattoo. A turnê também marca o novo visual de Axl Rose, agora com cabelo liso e curto, e uma bandana, sempre de calça jeans e camiseta de cores variadas.
No show em Tokyo, o álbum Chinese Democracy quase foi tocado na íntegra, faltando apenas a faixa “Riad N’ The Bedouins”.
Em 2010, houveram uma série de shows pelo Canadá,13 ao todo, além disse, a banda fez dois shows acústicos nos Estados Unidos. Agora a banda se prepara para a sua turnê Sul-Americana,fazendo uma série de shows, onde cinco desses shows serão no Brasil – Brasília, dia 7; Belo Horizonte, dia 10; São Paulo, dia 13; Rio de Janeiro, dia 14; e Porto Alegre, dia 16. Os shows no Brasil serão abertos por Sebastian Bach, ex Skid Row.
Integrantes..
W. Axl Rose – Vocal, piano (1985-presente)
Richard Fortus – Guitarra (2002-presente)
Ron “Bumblefoot” Thal – Guitarra (2006-presente)
DJ Ashba – Guitarra (2009-presente)
Tommy Stinson – Baixo (1998-presente)
Frank Ferrer – Bateria (2006-presente)
Dizzy Reed – Teclados, piano e percussão (1990-presente)
Chris Pitman – Teclados, programação eletrônica (2000-presente)
Ex-Integrantes.
Guitarristas.
Tracii Guns – (1985)
Izzy Stradlin – (1985-1991)
Gilby Clarke – (1991-1995)
Slash – (1985-1996)
Paul Tobias – (1994-2001)
Buckethead – (1999-2004)
Robin Finck – (1996-1999, 2000-2008)
Baixistas.
Ole Beich – (1985)
Duff McKagan – (1985-1997)
Bateristas.
Robbie Gardner – (1985)
Steven Adler – (1985-1990)
Matt Sorum – (1990-1997)
Josh Freese – (1997-2000)
Bryan “Brain” Mantia – Bateria (2000-2006)
Texto: Wikipédia.
Álbuns.


Guns N’ Roses - Appetite for Destruction (1987)




Guns N' Roses - G N' R Lies (1988)




Guns n' Roses - Use Your Illusion I (1991)





Guns N' Roses - Use Your Illusion II (1991)




Guns N' Roses - The Spaghetti Incident (1993)




Guns N Roses - Live Era 87 - 93 (1999) CD 1




Guns N Roses - Live Era 87 - 93 (1999) CD 2




Guns N Roses - Greatest Hits (2004)





Guns N Roses - Chinese Democracy (2008)






















quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Jethro Tull


BIOGRAFIA.
Jethro Tull é uma banda de rock progressivo formada em Blackpool entre 1967-1968. Sua música é marcada pelo estilo vocal cheio de maneirismos e o trabalho único na flauta de seu líder Ian Anderson, além de uma complexa e pouco usual construção musical. Seu estilo incorpora elementos de música clássica e celta, assim como do rock alternativo e do art rock. Entretanto, é difícil especificar quais artistas tiveram influência direta ou foram influenciados pelo Jethro Tull. Mais do que qualquer outra banda, sua música permanece à parte do restante do rock.
História.
Os primórdios da banda.
O Jethro Tull passou pelo seu “calvário” em clubes britânicos nos anos 60, com uma formação instável que eventualmente se cristalizaria em Ian Anderson (vocais, flauta, violão e mais tarde diversos outros instrumentos), Mick Abrahams (guitarra), Glenn Cornick (baixo) e Clive Bunker (bateria). A princípio a banda passou por inúmeras mudanças de nome para conseguir mais shows. Jethro Tull foi o que acabou ficando depois que conseguiram um contrato com uma gravadora (o nome vem do agricultor Jethro Tull que inventou a semeadeira). Os empresários então sugeriram que Abrahams assumisse os vocais e a guitarra e que a flauta fosse eliminada, relegando Anderson ao piano rítmico. Depois de uma sucessão de compactos mal sucedidos, eles lançam This Was em 1968, altamente influenciado pelo blues e composto por Anderson e Abrahams.
Depois desse álbum, Abrahams deixou o grupo, (formando sua própria banda, Blodwyn Pigs), devido principalmente à “diferenças musicais” (Abrahams preferia continuar tocando blues, que Anderson taxava de estilisticamente limitado e de vocabulário restrito aos ingleses de “classe média”). Depois de uma série de audições (ao contrário de rumores, tais audições não contaram com Tony Iommi do Black Sabbath, que na verdade só concordou em aparecer no Rock’n’Roll Circus dos Rolling Stones para tocar “A Song For Jeffrey”), o ex-integrante das bandas Motivation, Penny Peeps e Gethsemane Martin Barre foi contratado como o novo guitarrista. Barre se tornaria o segundo integrante mais antigo da banda depois de Anderson.
Rock progressivo.
Esta nova formação lançou Stand Up em 1969. Composto inteiramente por Anderson (com exceção de “Bouree”, de Johann Sebastian Bach, aqui adaptada para um formato jazzístico), demonstrava o abandono do blues em favor do nascente estilo progressivo, então em desenvolvimento por grupos como King Crimson, The Nice e Yes. Em 1970 eles adicionaram o tecladista John Evan, embora tecnicamente ele fosse apenas um músico convidado, e lançaram o álbum Benefit.
O baixista Cornick abandonou a banda logo após Benefit, sendo substituído por Jeffrey Hammond-Hammond, e esta formação lançou em 1971 o trabalho mais conhecido da carreira do Tull: Aqualung. O álbum é uma combinação de rock pesado focado em temas como párias sociais e cultos religiosos mesclados a experimentos acústicos sobre a vida mundana do cotidiano. Aqualung é adorado e odiado em iguais proporções, embora a faixa título e “Locomotive Breath” sejam constantes em rádios de rock clássico.
Quem saiu em seguida foi o baterista Bunker, substituído por Barriemore Barlow, e o álbum de 1972 da banda foi Thick as a Brick. Trata-se de um álbum conceitual consistindo de uma única longa música separada entre os dois lados do LP, com um número de movimentos integrados e alguns temas repetidos. O quinteto deste álbum – Anderson, Barre, Evan, Hammond-Hammond e Barlow – foi a formação mais duradoura do Tull, permanecendo a mesma até 1975.
1972 também viu o lançamento de Living in the Past, um álbum duplo compilando os compactos, lados-B e sobras de estúdio da banda, com um dos lados sendo gravado ao vivo em 1970. Com exceção das faixas ao vivo, esse é considerado pela maioria dos fãs do Tull como o seu melhor lançamento. A faixa título foi um dos compactos de maior sucesso do grupo.
Em 1973 a banda tentou gravar um álbum duplo (exilada em Chateau d’Herouville para se livrar dos impostos, o mesmo que os Rolling Stones e Elton John, entre outros, estavam fazendo na época), mas, supostamente insatisfeitos com a qualidade do estúdio, abandoram o projeto. Ao invés disso gravaram rapidamente e lançaram A Passion Play, outro álbum conceitual de uma só música, com letras bastante alegóricas. Depois de anos de popularidade crescente para a banda, A Passion Play vendeu relativamente bem mas acabou recebendo diversas críticas negativas Até então Anderson tinha um relacionamento amigável com a imprensa de rock, mas este álbum acabou marcando um ponto de transição para o Tull. Sua unanimidade entre os críticos diminuiu, seguida pelo declínio de popularidade entre o público. War Child (1974), contudo, recebeu críticas favoráveis, e produziu o sucesso “Bungle in the Jungle”. Também traz uma certa canção, “Only Solitaire”, supostamente dirigida a um compositor que estava entre os mais árduos críticos de Anderson.Em 1975 a banda lançou Minstrel in the Gallery, um álbum que lembrava Aqualung em seu trabalho bombástico encabeçado pela guitarra de Barre em contraste às peças acústicas mais leves. Depois desse álbum, Hammond-Hammond saiu da banda, sendo substituído por John Glascock.
Too Old to Rock And Roll, Too Young to Die!, de 1976, foi outro álbum conceitual, desta vez sobre a vida de um roqueiro de meia idade. Anderson, atormentado pelas críticas (particularmente as de A Passion Play), respondeu com mais versos afiados. A imprensa pareceu não perceber a alfinetada, e ao invés disso quis saber se o título do álbum era autobiográfico – uma acusação que Anderson negou veementemente.
Folk rock.
A banda fechou a década com um trio de álbuns de folk rock, Songs from the Wood, Heavy Horses e Stormwatch. Songs from the Wood foi o primeiro álbum do Tull a receber críticas na maioria positivas desde a época de Benefit e Living in the Past.
A banda teve longos flertes com os roqueiros folk do Steeley Span. Embora não formalmente considerada como parte do movimento folk-rock (que na verdade começou quase uma década antes com o advento do Fairport Convention), havia claramente várias trocas de idéias musicais entre o Tull e os roqueiros folk. Durante esta época, David Palmer, que havia feito alguns arranjos de cordas nos primeiros álbuns do Tull, entrou oficialmente para a banda, tocando principalmente teclado.
O baixista Glascock morreu em 1979 depois de uma cirurgia no coração, e Stormwatch teve de ser finalizado sem ele (Anderson foi o baixista em algumas das faixas). Ian decide então gravar seu primeiro disco solo.
Rock eletrônico.
Por pressão da gravadora, Anderson lançou seu disco solo como um álbum do Tull em 1980. Intitulado A, apresentava Barre na guitarra, Dave Pegg no baixo e Mark Craney na bateria. Com uma pegada mais eletrônica, trazida pelo tecladista convidado Eddie Jobson, soava e parecia completamente diferente de tudo lançado pelo Tull até então.
Craney debandou após a turnê de A e o Tull entrou em um período de trocas frequentes de baterista (principalmente entre Gerry Conway e Doane Perry). Peter-John Vettese substituiu Jobson nos teclados e a banda retornou ao som folk – embora com sintetizadores – lançando The Broadsword and the Beast em 1982. 1981 marcou o primeiro ano na história do grupo em que eles não lançaram um álbum.
Em 1984 o Jethro Tull lançou Under Wraps, um álbum fortemente calcado no eletrônico. Embora a banda estivesse supostamente orgulhosa do som, o disco não foi bem recebido e como resultado disso (ou do problema de garganta adquirido por Anderson cantando as músicas de Under Wraps na turnê do disco, ou por ambos os motivos), o Tull entrou em um hiato de três anos durante os quais Ian começou uma bem sucedida carreira de criador de salmão.
A era moderna.
Ao vivo em Nápoles, 1998.
O Tull voltou mais forte do que se poderia esperar com Crest of a Knave, em 1987. Com a ausência de Vettese (Anderson contribuiu com a programação dos sintetizadores) e se firmando mais na guitarra de Barre como não acontecia desde os anos 70, o álbum acabou sendo um sucesso de crítica e de vendas. Eles ganhariam um Grammy em 1989 como melhor “Performance de Rock Pesado/Metal”, derrotando os favoritos Metallica. O prêmio foi particularmente controverso pois muitos não consideram o Jethro Tull como uma banda de rock pesado, muito menos de heavy metal. O fato de este ser o primeiro Grammy dado ao rock pesado foi visto pelos fãs do estilo como um insulto (depois disso, e talvez por culpa disso, nos anos seguintes prêmios separados seriam entregues aos melhores do rock pesado e do heavy metal). Em resposta às críticas pelo prêmio, a banda supostamente pagou um anúncio em um periódico musical britânico com a frase “A flauta é um instrumento de metal pesado.” O estilo de Crest foi comparado ao dos Dire Straits, em parte por Anderson, que parecia não mais ter o alcance vocal de antes.
Desde então a banda têm lançado uma variedade de álbum de estilo similiar à Crest, mas também incorporando mais influências folk. O mais notável é A Little Light Music, de 1992, um álbum em grande parte acústico que foi bem recebido pelos fãs devido à suas versões diferentes de muitas composições antigas.
Anderson lançou vários discos solo desde o começo dos anos 80 e nos anos 90 Barre também deu início a uma carreira solo. Anderson e Barre permaneceram como o centro da banda (Peggy finalmente saiu em 1995, sendo substituído por Jonathan Noyce). Em 1996 uma combinação de artistas de rock progressivo lançaram um tributo ao Tull, To Cry You a Song, que incluía contribuições de diversos ex-integrantes da banda.
A banda entrou no século XXI e continua a lançar álbuns inéditos com o passar dos anos. Neste princípio dos anos 2000 a voz de Anderson parece estar retomando um pouco do seu alcance de antigamente.
Integrantes.
Formação atual.
Ian Anderson (1968-Presente) (Gaita, Violão, Guitarra, Flauta, Mandolin, Vocais)
Martin Barre (1969-Presente) (Guitarra, Flauta)
Doane Perry (1984-Presente) (Bateria)
Andrew Giddings (1991-Presente) (Teclado)
Jonathan Noyce (1995-Presente) (Baixo)
Outros.
Bateristas.
Clive Bunker (1968-1971)
Barriemore Barlow (1971-1980)
Mark Craney (1980-1981)
Phil Collins (1982) (No Evento Prince’s Trust Gala)
Gerry Conway (1982, 1987)
Paul Burgess (1982) (Apenas Na Turnê)
Dave Mattacks (1991-1992)
Baixistas.
Glenn Cornick (1968-1970)
Jeffrey Hammond-Hammond (1970-1975)
John Glascock (1975-1979)
Tony Williams (1978) (Substituto Temporário de Glascock)
Dave Pegg (1979-1995)
Tecladistas.
John Evan (1970-1980)
David Palmer (1976-1980)
Eddie Jobson (1980-1981)
Peter-John Vetesse (1982-1985)
Martin Allcock (1988-1992)
Guitarristas.
Mick Abrahams (1968)
Tony Iommi (1968, Apenas na apresentação no Rolling Stones’ Rock and Roll Circus)

Texto: Wikipédia.
Álbuns.



Jethro Tull - This Was (1968)



Jethro Tull - Stand Up (1969)



Jethro Tull - Newport Pop Festival (1969)



Jethro Tull - Benefit (1970)



Jethro Tull - Club Special Edition (1970)



Jethro Tull - Aqualung (1971)



Jethro Tull - Living in the Past (1972)



Jethro Tull - Thick As A Brick (1972)



Jethro Tull - A Passion Play (1973)



Jethro Tull - War Child (1974)























quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Queen


BIOGRAFIA.
Queen é uma banda de rock que já vendeu mais de 300 milhões de cópias no mundo inteiro e é liderada atualmente por Brian May (guitarra) e Roger Taylor (bateria). Foi uma das mais populares bandas inglesas dos anos 1970 e 1980, sendo precursora do rock tal como hoje o conhecemos, com magníficas produções dos seus concertos e videoclipes das suas canções. Mesmo nunca tendo sido levada a sério pelos críticos da sua época, que consideravam a sua música “comercial” (a crítica de hoje considera os Queen como uma das melhores bandas de rock de todos os tempos), a banda tornou-se a das mais famosas entre o público, graças à sua mistura única entre as complexas e elaboradas apresentações ao vivo e o dinamismo e carisma da sua estrela maior, o vocalista Freddie Mercury.
O início da banda remonta a 1967, quando Brian May, Tim Staffell e Roger Taylor formaram o trio Smile, no Imperial College em Londres, onde todos estudavam. Após a saída do baixista e vocalista do grupo, Tim Staffell, na Primavera de 1970, May e Taylor foram apresentados por Staffell a Farrokh Bulsara em Abril do mesmo ano, o qual viria a ser o vocalista da nova banda com o nome artístico Freddie Mercury, batizando a banda com o nome Queen. Em 1971, John Deacon completou a formação do Queen como baixista.
Membros.
Apesar da personalidade extravagante e teatral de Freddie Mercury ter sempre predominado na imprensa, os outros membros da banda foram também responsáveis pela criação de grandes êxitos:
* Freddie Mercury, vocalista e piano (autor de “Bohemian Rhapsody“, “Don’t Stop Me Now“, “Somebody To Love“, “We Are The Champions“, “Love Of My Life“)
* Brian May, guitarrista, violão, Ukelele, Toy-Koto, Harpa, Teclado, (autor de “I Want It All“, “Who Wants To Live Forever“, “Tie Your Mother Down“, “Now I’m Here“, “We Will Rock You“,)
* Roger Taylor, baterista e percussionista (autor de “Radio Ga Ga“, “Innuendo“, “These Are The Days Of Our Lives“, “I’m In Love With My Car“, “A Kind Of Magic” )
* John Deacon, baixista e teclado (autor de “Another One Bites The Dust’“, “You’re My Best Friend“, “Spread Your Wings“, “One Year Of Love“, “I Want To Break Free“).

A maior parte dos álbums do grupo contém pelo menos uma canção escrita por cada um dos membros, e embora Freddie Mercury tenha escrito muitos dos êxitos do grupo, não era de modo algum o compositor dominante; na verdade, os membros consideravam-se a si mesmo como criadores iguais, e até mesmo o mais quieto membro da banda, o baixista John Deacon, escreveu um dos seus maiores sucessos, “Another One Bites The Dust“. Os membros da banda fizeram também músicas juntos como “Friends Will Be Friends” que foi composta por John Deacon e Freddie Mercury, “Stone Cold Crazy” em que todos os membros foram creditados como compositores e também colaborações com outros artistas como no dueto em “Under Pressure” que foi composta por Freddie Mercury e David Bowie. Nos últimos anos, os quatro membros da banda contribuíram coletivamente para as canções que o grupo compunha; por isso, nos últimos álbuns The Miracle e Innuendo, todas as canções são assinadas pelo Queen, e não pelo compositor em único.
História.
1968-1971.
Brian May e Tim Staffel, amigos de escola, decidem formar uma banda e coloca um anuncio no Imperial College a procura de um baterista ao estilo Ginger Baker (baterista da banda Cream). Roger Taylor responde ao anuncio e junto com Tim e Brian formam o grupo Smile que chegou abrir shows do Jimi Hendrix. Freddie era colega de quarto de Tim e seguia assiduamente os concertos do grupo. A essa altura, Freddie era vocalista de outras bandas, como os Wreckage e mais tarde o Ibex. Para além disso, não tinha qualquer problema em partilhar as suas ideias acerca da direção musical que os Smile deviam tomar.
Tim decidiu então pôr fim à sua carreira nos Smile e juntou-se a uma banda chamada Humpty Bong. Freddie substituiu-o e muda o nome da banda para Queen, que não agradava de começo os outros integrantes. Então o grupo começa à procura de um baixista profissional. O primeiro seria Barry Mitchell; só em 1971 o grupo descobriu John Deacon. Com a formação definida, o quarteto estava definitivamanete em marcha, possuidores de uma imagem inovadora, desfazendo regras musicais anteriores, compondo temas de absoluta originalidade, nada, ou bem pouco a ver com o resto do rock daqueles tempos.
Anos 1970.
O primeiro álbum da banda, intitulado Queen, foi lançado como uma revolução no Reino Unido, mas não teve o sucesso esperado. Este álbum caracterizou-se por um som pesado, misturando a banda à onda heavy metal que já existia na Inglaterra do início da década de 1970. Deste álbum, destaca-se a faixa “Keep Yourself Alive”, canção que conseguiu alcançar o Top 40 do Reino Unido.
O segundo álbum, Queen II, já apresentava um som mais melódico, mostrando já a influência que Freddie viria a ter nas composições da banda. Aqui destaca-se a composição “Seven Seas of Rhye”, primeira canção da banda a alcançar o Top 10 do Reino Unido.
A partir do terceiro álbum, Sheer Heart Attack, a banda viria a ter os seus álbuns distribuídos pela Trident e EMI, ocasionando assim uma reviravolta na trajetória da banda. Lançado em 1974, o álbum foi o primeiro da banda a estar entre os 10 mais vendidos da Inglaterra, e tornou o Queen conhecido dos dois lados do Atlântico. A turne nos EUA foi um sucesso, o que abriu caminho para que a banda pudesse concretizar a sua obra-prima.
Em 1975, o Queen lançou o disco A Night at the Opera, também conhecido entre os fãs como o “White Album” da banda, numa alusão ao disco de mesma altura dos Beatles. Este disco, primeiro da banda a conseguir disco de platina, primeiro a vender mais de um milhão de cópias, primeiro a atingir o topo das paradas do Reino Unido e EUA, definiu um novo tipo de Rock: o rock arte, realizado como uma grande produção, para ser apreciado por todos os ouvidos. Usando uma técnica de retorno da voz, esse disco criou o som que se tornou marca registrada do Queen e o lançou para a fama. Suas canções refletem o espírito da banda: rock pesado com “I’m Love with My Car”; baladas românticas com “Love of My Life” (que foi apresentada por Mercury no Morumbi – São Paulo em 1981 da seguinte forma: “The things that we do for money.” “As coisas que a gente faz por dinheiro.”, e foi cantada por toda a multidão que presenciou esse show maravilhoso) e “You’re my Best Friend”; experimentalismo com “The Prophet’s Song”, e uma canção impossível de se classificar, como “Bohemian Rhapsody”. Esta Opera Rock, quando lançada em 1975, recebeu críticas por não ter apelo comercial e ser muito longa. No entanto, a gravadora bancou a apósta, e o resultado foi estrondoso: primeiro lugar das paradas durante nove semanas consecutivas, os quatro álbuns dos Queen entre os vinte mais vendidos, um video-clip que ficou conhecido mundialmente pela sua produção e a sua qualidade, iniciando a era do Video-clip e é considerada por muitos o maior clássico da história do Rock n’ Roll. Após esse álbum, a banda consolidou-se efetivamente como uma das grandes bandas de Rock, firmando terreno para mais e mais sucessos. Aqui, os seus membros (principalmente Mercury) já apresentavam suas excentricidades que ficariam mundialmente conhecidas. Curiosiamente, quando o álbum foi lançado em K7, a canção Bohemian Rhapsody, sua complexidade era tanta que neste ponto a fita ficava transparente; mais, esta canção sempre que era tocada ao vivo em um dos concertos dos Queen ou era como parte de um meddley ou colocavam uma gravação nas partes mais complexas.
Em 1976, o álbum seguinte, “A Day at the Races” (ambos uma ironia, por se tratarem de títulos de filmes dos Irmãos Marx), foi mais dirigido pela guitarra de Brian May e pela bateria de Roger Taylor, tendo, portanto, canções mais pesadas, tais como “Tie Your Mother Down” e “White Man”. No entanto, aqui encontramos outra obra-prima vocalística de Freddie Mercury: “Somebody to Love”, uma canção recheada de exageros vocais e complexas passagens vocais, que tornou-se exito imediato e que foi executada excepcionalmente em 1982, no Show Queen On Fire, mais conhecido como Live at the Bowl.
Em 1977, “News of The World” trouxe os grandes hits dos estádios da banda, “We Will Rock You” e “We Are the Champions”, além da belíssima “Spread Your Wings”, composta pelo baixista John Deacon.Os Queen serviram-se muito dos grandes estádios, fazendo shows marcantes (sobretudo se considerarmos que o som era feito exclusivamente pelos quatro integrantes, salvo ajudas de Spike Edney nos últimos shows), que criavam uma relação única com o público, sendo reconhecidos até mesmo pela crítica (alguns consideram os shows feitos pelo Queen em Wembley em 1986 como os melhores shows de rock de todos os tempos, sem falar no estrondoso público de 250 mil pessoas do Rock in Rio).
“Jazz”, o álbum seguinte, de 1978, foi mal-recebido pela crítica, sob a alegação que o álbum pouco tem a ver com Jazz, apesar do instrumental acústico refinadíssimo e a alma nervosa e suave das canções – o que parece ser o motivo do nome, não suas semelhanças formais imediatas com o jazz (como acontecia por exemplo com os álbuns de Led Zeppelin, em que se pode dizer que este tom é muito mais evidente). Jazz também decepcionou a banda com relação à aceitação do público. Apesar disso, obteve alguns sucessos, como “Fat Bottomed Girls” e “Bycicle Race” (esta última, no Estádio de Wimbledon, teve como produção uma volta completa no estádio de dezenas de mulheres nuas em bicicletas, o que causou um certo choque na opinião pública).
Em 1979 lançam “Live Killers”, um álbum duplo gravado ao vivo na sua turné mundial entre Janeiro e Abril. Brian May aparece espetacularmente em “Brighton Rock” chegando a ser mencionado por Eric Clapton como um dos melhores guitarristas no cenário do rock mundial.
Anos 1980.
O ano de 1980 marcou uma mudança no som da banda, até então sempre ressaltada nas capas dos seus discos com a frase “No Syntethizers!”. Após o lançamento do álbum ao vivo “Live Killers”, em 1979, os Queen lançaram o álbum “The Game”,combinação entre o glamoroso rock dos anos 70 e a plasticidade da década seguinte, o qual demonstrava a intenção da banda em inserir na sua música a eletrônica. Este álbum foi um sucesso principalmente nos EUA, onde a canção “Another One Bites The Dust”, com sua belíssima linha de baixo (inspirada na canção do Good Times da banda Chic), alcançou o topo das paradas de rock, soul e disco. Além dessa canção, o rockabilly “Crazy Little Thing Called Love” tornou-se outro sucesso da banda.
Então, a banda lançou a trilha sonora do filme “Flash Gordon”, em 1980. Este disco, pela primeira vez, representou um grande fiasco da banda, não agradando tanto a crítica quanto os fãs.
Com sua popularidade reduzida na Europa, fortemente impactada pela onda Punk que surgia no Reino Unido, o Queen passou a buscar novos mercados para seu som, iniciando visitas a países fora do eixo EUA-Europa-Japão. Pela primeira vez uma grande banda realizava turnês na América do Sul e África. Na sua primeira passagem pelo Brasil, em 1981, nos doze meses que antecederam o show as rádios de São Paulo só tocavam as canções dos Queen.
O lançamento do disco “Hot Space”, em 1982, trazia um som muito diferente,substituindo o heavy metal e o hard rock, por um estilo mais disco/funk, e música eletrônica, foi recebido com alguma desconfiança pelos fãs, que já não viam ali a mesma criativa e inovadora banda, no entanto a sua turnê foi um grande sucesso mostrando que mesmo com um álbum pouco conceituado as suas exibições continuavam a atrair mais público. Neste álbum, temos a primeira participação dos Queen com outro cantor, David Bowie, na faixa “Under Pressure”.
Essa época,antecipava a carreira a solo de Freddie divorciada do rock virando-se para a pop electronica. Já eram conhecidas as brigas e discussões dos integrantes da banda, com constantes idas e vindas, ameaças de saída, entre outros problemas,no entanto a banda sempre se manteria junta. Essa década foi marcada pelos trabalhos solo dos integrantes do grupo, marcando assim uma maior distância entre os álbuns. Ficou conhecida na imprensa inglesa a briga que os integrantes promoveram entre as gravações do disco The Works.
Após lançar “The Works”, em 1984, o Queen teve no ano seguinte a sua redenção. Convidados para participar do Rock in Rio, verdadeira cidade do Rock construída no Rio de Janeiro, a banda roubou a cena dos espetáculos, tanto pelas excentricidades de seus integrantes quanto pela beleza de suas apresentações ao vivo, realizados para mais de 250 mil pessoas com a tranquilidade de um espetáculo caseiro.
Em 13 de Julho de 1985, o Queen mostrou a todo o mundo sua condição de Estrela do Rock, ao atrair todas as atenções para o show beneficente Live Aid, em prol das vítimas da fome na África.Essa apresentação do Queen no Live Aid é para muitos críticos o maior show de rock de todos os tempos. Provavelmente nesse mesmo ano Freddie Mercury contrai a AIDS, e já surgem pequenas especulações(todas negadas pelos Queen).
Em 1986 a banda lança o disco “A Kind of Magic”, contendo a trilha sonora do filme “Highlander”. Este disco trouxe os Queen de volta as paradas de sucesso, com canções bem mais produzidas como “Who Wants To Live Forever”, “Friends Will be Friends”, “A Kind of Magic” e “One Vision”.
No mesmo ano a banda inicia a Magic Tour, a turnê que gerou mais lucros para o Queen, com estádios lotados, e vários registros em video e audio. A turnê foi feita apenas em paises europeus.
Em 9 de Agosto de 1986 o Queen se apresentou pela última vez em público. Eles não conseguiram o Wembley novamente pois o estádio já estava reservado, então Roy Thomas Baker(empresário do Queen e ex-produtor da banda), consegue agendar um show no Knebworth Park, que teve todos os ingressos vendidos em duas horas; mais de 140 mil fãs se espremeram no parque para vislumbrar o Queen ao vivo pela última vez. Especula-se que o grupo já sabia de antemão, que tratava-se de uma despedida dos palcos.
Em 1987 o Queen sai de férias, Freddie Mercury lança seu segundo album solo “The Great Pretender”. Mais tarde Freddie descobre um caroço em seu ombro, e vai consultar seu médico, que ao fazer a autópsia do caroço descobre que Freddie Mercury é soropositivo. Freddie Mercury então conta á Jim Hutton, na época seu namorado e mais tarde a Roger Taylor.
Em 1988 Freddie Mercury faz seu terceiro album solo com a participação da soprana Montserrat Caballé (a cantora preferida de Freddie Mercury). A música título do álbum mais tarde virou o hino das Olimpiadas de Barcelona 92′. No mesmo ano,Roger Taylor monta uma banda paralela chamada “The Cross” e Brian May segue carreira solo em trabalhos paralelos.
Em 1989 o Queen retorna a ativa e lança o disco “The Miracle” o primeiro a ser lançado em LP e CD simultaneamente, que ficou conhecido pela complexidade de sua capa, então um desafio para os níveis de computação gráfica da época. O Disco trazia grandes sucessos como: The Miracle, I Want It All, Scandal, Breakthru e Invisible Man. O album obteve um grande sucesso,e mais do que nunca esse álbum foi o símbolo de que o Queen estava mais unido do que nunca.
Anos 1990.
Em 1991 começaram a surgir rumores mais fortes de que Freddie Mercury estava com AIDS. O cantor negou, mas sabendo da verdade (assim como seus companheiros de banda), ele decidiu gravar um álbum livre de conflitos e diferenças. Este álbum foi Innuendo. Embora sua saúde começasse a se deteriorar, Mercury esforçou-se para finalizar suas contribuições. Destacam-se as canções “The Show Must Go On”,”These Are The Days Of Our Lives”,”Innuendo” e “I’m Going Slight Mad”.
Em Abril os Queen gravaram o video clipe da música “These Are The Days Of Our Lives” onde se pode ver um Freddie Mercury muito magro e com uma voz mais fraca,o que causa preocupação de seus fãs quanto ao seu estado.
Em 23 de Novembro de 1991, em uma declaração gravada em seu leito de morte, Freddie Mercury finalmente divulgou que tinha AIDS. Doze horas depois do anúncio, Mercury morreu vítima de uma broncopneumonia aos 45 anos de idade. Seu funeral foi privado, feito de acordo com os princípios religiosos zoroástricos de sua família.Freddie foi cremado e suas cinzas estão no Garden Lodge.
Em 20 de Abril de 1992 o público dividiu a tristeza pela perda de Freddie no “The Freddie Mercury Tribute Concert”, realizado no Estádio de Wembley de Londres em sua homenagem. Músicos como Annie Lennox, David Bowie, Def Leppard, Elton John, Extreme, Guns N’ Roses, George Michael, Liza Minnelli, Metallica, Robert Plant, Roger Daltrey e Tony Iommi, juntamente com os integrantes remanescentes dos Queen, tocaram os maiores sucessos da banda.
Os Queen na verdade nunca se separaram, embora seu último álbum de inéditas tenha sido lançado em 1995, ironicamente intitulado Made In Heaven (”Feito No Paraíso”). Lançado quatro anos depois da morte de Freddie, foi feito a partir das últimas sessões gravadas pelo cantor em 1991, além de material descartado de álbuns anteriores.
Em 1997, John Deacon, depois de gravar o video clipe “No one But You” (música em homenagem a Freddie Mercury) junto com o Queen, decide sair da banda para se dedicar a sua família.
Anos 2000.
Em 2005 os membros remanescentes do Queen (Brian May e Roger Taylor) juntam-se a Paul Rodgers, ex-integrante do grupo Free e do Bad Company,e fazem uma extensa turnê pela europa e que até virou um registro em DVD chamado “Return Of The Champions”
Em 2007 o Queen lança o compacto single “Say It’s Not True” que foi lançado também para download na internet. A música, composta por Roger Taylor, fala sobre a AIDS.
Em 2008 o Queen+Paul Rodgers lançam o 1°. álbum inédito desde o Made in Heaven, chamado “The Cosmos Rocks”.
Curiosidades.
* Os Queen foram considerados pela VH1, a 13ª melhor banda de Hard-Rock de sempre, na lista The Greatest:100 Greatest Artists of Hard Rock.
* Freddie Mercury foi considerado pela revista Rolling Stone, como o 18º melhor cantor de sempre, na lista The 100 Greatest singers of All Time.
* Brian May foi considerado pela revista Rolling Stone, como o 39º melhor guitarrista de sempre, na lista The 100 Greatest guitarrists of All Time.
* Ao longo da sua história os Queen lançaram álbuns considerados verdadeiras “pérolas” para o Rock como é o caso de “Queen II”, “Sheer Heart Attack”, “A Night At The Opera” e “The Game”.
* Guitarrista Brian May foi nomeado Comandante do Império Britânico.
* O Queen é um dos poucos grupos estrangeiros a ter uma estrela na Calçada da Fama em Hollywood.
* Roger uma vez decidiu deixar seu cabelo mais loiro e resolveu pintar antes de um show em 1979. Porém, ele não leu as instruções no pacote e o seu cabelo ficou verde. O resto da banda ficou rindo e brincando com ele, especialmente Freddie. Não há muitas fotos desse show, pois Roger tentou destruir todas dele.
* Antes de ser cantor do Queen, Freddie Mercury foi campeão de tênis de mesa. Formado em Ilustração e Design, foi o criador do logotipo do Queen e responsável pelas capas dos primeiros discos do grupo.
* Freddie Mercury faleceu em 24 de novembro de 1991, de broncopneumonia, causada pelo vírus HIV. No mesmo dia morreu de câncer Eric Carr, baterista do Kiss.
* A famosa guitarra Red Special de Brian May foi construída pelo próprio guitarrista com a ajuda do pai, usando materiais como uma lareira e peças de moto para construção.
* Roger odeia a capa do disco “Hot Space“, “Freddie e eu pensamos que ia ficar ótimo, e é absolutamente uma merda”.
* A partir do álbum The Miracle, todas as músicas do Queen dava créditos de composição para a banda, não para só um integrante ou outro.
* Roger Taylor estava tão decidido em ter “I’m In Love With My Car” como b-side do single Bohemian Rhapsody, que ele se trancou num armário até Freddie concordar em colocá-la no single.
* Freddie Mercury era africano. Nasceu em Zanzibar, que pertence à Tanzânia.
* Antes do Queen, Roger Taylor e Brian May tinham, junto com Tim Staffell um conjunto chamado Smile.
* Roger estava bêbado na gravação do vídeo de “Who Wants To Live Forever”.
* Antes de Queen, Freddie Mercury foi vocalista das bandas Wreckage e Ibex, ele também utilizava o nome Larry Lurex no início da carreira.
* Quando Roger saiu do camarim para o vídeo de “I Want to Break Free”, David (o diretor) disse: “Roger você está tão linda que eu poderia te comer”, sem perceber que isso estava sendo filmado.
* No dia 24 de setembro de 1998, Roger Taylor entrou pro Guinnes Book of Records “por tocar para a maior audiência via internet, acessado pelo site do Queen, o qual o recorde de 595,000 hits durante o evento.
* Freddie Mercury nunca dirigiu um carro.
* John Deacon foi quem fez o primeiro amplificador usado por Brian May no Queen.
* Em 1976 o Queen iria tocar num programa de TV, mas acabam desistindo na ultima hora. Quem se apresenta no lugar do Queen é então os desconhecidos Sex Pistols que enchem de palavrões o programa. Alguns dias depois o programa sai do ar.
* O Album Greatest Hits I lançado em 1981 é o álbum mais vendido do Reino Unido, superando o Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band dos Beatles.
* Brian May já fez parceria com o Paralamas do Sucesso no álbum “Severino” em uma das músicas.
* A mulher que apareçe no clipe “Breakthru” era na época a mulher de Roger Taylor.
* Roger e Brian odeiam o clipe “It’s a Hard Life”.
* A canção “Love Of My Life” é dedicada á Mary Austin, ex-esposa de Freddie Mercury.
* Roger Taylor deixou a barba crescer entre 1969-1970 pois todos na rua o confundiam com uma mulher.
* Depois dos anos 70 os integramtes do Queen começaram a viajar em aviões separados, pois caso um avião caísse, o resto dos musícos continuariam vivos.
* Uma grande inspiração para a banda Dream Theater foi a banda Queen, até em alguns shows a banda tocou covers.

Queen ao vivo.
As apresentações ao vivo dos Queen eram verdadeiramente inovadoras, empregando grande quantidade de luzes, pirotecnias e outros efeitos especiais que transformavam o espetáculo em um evento teatral. A energia com que tocavam, a empolgação, era tão natural e genuína que frequentemente a platéia se juntava a eles cantando e participando. Mercury emergia-se na adulação do público e personificava sua empolgação, uma característica a qual muitos, inclusive Kurt Cobain e Axl Rose, demonstravam profunda admiração.
Os Queen começaram a compor canções com o propósito específico de envolver a platéia, como “We Will Rock You” e “We Are The Champions” e outras, como “Radio Ga Ga”, que incluíam palmas como meio rítmico. Isso resultou num momento marcante no Live Aid quando cada pessoa da multidão de quase cem mil pessoas no estádio Wembley batia palmas por sobre suas cabeças em uníssono durante “Radio Ga Ga”.
Os Queen embarcaram em muitas turnês bem-sucedidas, com shows memoráveis (incluindo a histórica apresentação no Live Aid) feitos no Estádio Wembley na Inglaterra e na “Cidade do Rock”, local montado especialmente para o festival Rock in Rio no Brasil,e a última turnê do grupo, divulgando o álbum A Kind of Magic.
No entanto, devemos caracterizar os concertos por fases distintas. Na década de 1970, em particular as excursões para promover os álbuns Queen II (1974), Sheat Heer Attack (1974) e A Night at The Opera (1975), o grupo tocava várias canções em formato medley, versões curtas de hits, para ganhar fôlego com canções mais difícieis de serem executadas ao vivo. Como a maioria das canções destes discos possuíam longa duração, a estratégia funcionava, mas para quem conhece mais profundamente o trabalho da banda, o resultado não era tão bom. Canções de boa parte destes discos (ricos, experimentais e inovadores)não foram mais tocadas a partir da década de 1980, quando sintetizadores tomaram parte do som dos Queen. Para muitos críticos, o Queen conseguia superar seus discos tocando ao vivo, o que é raro num show, mesmo sendo fiel aos arranjos de estúdio. Outros temas, de fato, não atingiam uma qualidade comparável no disco, como a melódica “Life Is Real” (do álbum Hot Space, 1982), homenagem a John Lennon, e “The March Of The Black Queen” (Queen II).
Na década de 80 os hits mais conhecidos eram explorados em todas as turnês, com versões mais rápidas, ora adicionando ou retirando arranjos. Muitos destes shows estão disponíveis no You Tube.
Com Paul Rodgers, o Queen voltou à estrada em 2005, com o lançamento de um DVD e CD batizado “Return of the Champions”.
Isso mesmo, em 26 de novembro de 2008 o Queen voltou a tocar no Brasil depois de vinte e três anos. Agora para divulgar o disco “The Cosmos Rock” (2008) tornando-se oficialmente o mais recente depois de “Made in Heaven” (1995). Agora como trio (May, Taylor e Paul Rodgers) fizeram dois concertos bem-sucedidos no Rio de Janeiro e em São Paulo. O disco também foi lançado em vinil.
Texto: Wikipédia.



Queen In Nuce (1969)



Queen - Pre Ordained (1971)



Queen (1973)



Queen II (1974)



Queen - Sheer Heart Attack (1974)



Queen - A Night at the Opera (1975)



Queen - A Day At The Races (1976)